quinta-feira, 19 de julho de 2012


Casa Branca critica Rússia e China por veto a resolução contra Síria
EUA qualificaram decisão de 'lamentável' e 'inoportuna'.
Washington voltou a alertar para que regime Assad não use armas químicas.



A Casa Branca criticou nesta quinta-feira (19) os vetos de Rússia e China à resolução do Conselho de Segurança daONU que ameaçava a Síria com sanções em meio à escalada do conflito político no país.
O governo dos EUA afirmou que o veto é "profundamente lamentável" e "altamente inoportuto" e disse que ele implicava em não continuar com a missão de observadores da ONU no país.
"Eles estão no lado oposto ao do povo sírio, o lado oposto à esperança de paz e estabilidade na região", disse o porta-voz Jay Carney. "Foi uma decisão profundamente lamentável."
Carney também disse que os EUA não apoiam a manutenção da missão de observadores da ONU na Síria.
Ele também reafirmou que Washington deixou claro ao governo do contestado presidente sírio Bashar al Assad que ele seria responsabilidade pelo eventual uso de armas químicas contra os rebeldes.
Garota síria protesta contra o presidente Bashar al-Assad nas ruas do país (Foto: Reuters)Garota síria protesta contra o regime do presidente Bashar al Assad (Foto: Reuters)
Mais cedo, a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, disse que a ONU "fracassou" ao lidar com o conflito na Síria.
Kofi Annan, mediador da ONU e da Liga Árabe para o conflito, se disse "frustrado" com a falta de consenso e decisão.
O contestado regime de Assad enfrenta uma revolta desde março de 2011. Mais de 17 mil pessoas, em sua maioria civis, morreram, segundo a oposição.
Assad afirma que o regime combate "terroristas" que tentam desestabilizar o país.
As potências ocidentais apoiam uma transição democrática que supostamente interromperia a violência, mas Rússia e China mantêm seu apoio ao regime de Assad.

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