Itália, França, Espanha e Portugal negaram passagem a avião de Evo.
Incidente, ligado à crise de espionagem nos EUA, abriu crise diplomática.
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Do G1, em São Paulo
O governo da Bolívia questionou nesta segunda-feira (8) os embaixadores de França, Espanha, Portugal e Itália sobre a origem da informação de que Edward Snowden poderia estar a bordo do avião que levava o presidente boliviano Evo Morales na semana passasda.
"Os embaixadores foram convidados pelo governo boliviano a se apresentarem ao ministro de Relações Exteriores ao longo do dia, alguns já estão fazendo isso, para explicar o que aconteceu", disse a ministra Amanda Davila.
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Itália, França, Espanha e Portugal negaram ao avião de Morales passagem por seu espaço aéreo na última terça-feira (2), quando o presidente viajava de Moscou, na Rússia, para a capital boliviana La Paz, segundo o governo boliviano.
As autoridades desses países tomaram essa atitude diante das suspeitas de que o avião de Morales transportava o ex-agente da CIA e funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA), Edward Snowden, responsável por revelar o programa de vigilância do governo norte-americano e procurado pelas autoridades americanas.
O incidente criou uma crise diplomática.
Neste sábado, Morales ofereceu asilo a Snowden e, na sexta, os presidentes de Venezuela e Nicarágua também se disseram dispostos a abrigar o americano.
O ex-agente da NSA está há 14 dias na zona de trânsito do aeroporto de Moscou, e seu destino ainda é incerto.
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