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A sessão da Assembleia Legislativa da manhã desta terça-feira, 16, foi marcada pela cobrança de deputados por mudanças urgentes na segurança pública do Estado. O debate – que é recorrente na Casa – ganhou força após a morte do padre Elvis Marcelino de Lima, assassinado quando saía do Dragão do Mar, no sábado, 22.
A deputada Eliane Novais (PSB) criticou o governador do Estado e pediu, com urgência, a presença do secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Francisco Bezerra, na Casa, para prestar esclarecimentos sobre o programa do governo. “Eu queria que o senhor governador fosse de carne e osso, mas que também tivesse alma”, disse Eliane, em referência à frase de Cid Gomes, justificando a agenda particular durante viagem oficial.
Mesmo os deputados que não fazem parte da oposição ao governador na Assembleia criticaram os problemas da falta de segurança pública. João Jaime (PSDB) disse que “não dá mais para aceitar essa violência, tira da gente pessoas do bem”, referindo-se também ao assassinato do padre. “Os crimes acontecem sempre nos mesmos lugares, e o governador devia tomar uma atitude drástica. Cid não pode mais deixar o tempo passar sem que tome uma atitude séria”, criticou o deputado.
Outros casos
O deputado Heitor Férrer (PDT) citou outros assassinatos na Capital, como o do engenheiro morto em uma saidinha bancária, e manchetes de jornais que destacam o aumento do número de homicídio e de assaltos em 2013.
A deputada Eliane Novais (PSB) criticou o governador do Estado e pediu, com urgência, a presença do secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Francisco Bezerra, na Casa, para prestar esclarecimentos sobre o programa do governo. “Eu queria que o senhor governador fosse de carne e osso, mas que também tivesse alma”, disse Eliane, em referência à frase de Cid Gomes, justificando a agenda particular durante viagem oficial.
Mesmo os deputados que não fazem parte da oposição ao governador na Assembleia criticaram os problemas da falta de segurança pública. João Jaime (PSDB) disse que “não dá mais para aceitar essa violência, tira da gente pessoas do bem”, referindo-se também ao assassinato do padre. “Os crimes acontecem sempre nos mesmos lugares, e o governador devia tomar uma atitude drástica. Cid não pode mais deixar o tempo passar sem que tome uma atitude séria”, criticou o deputado.
Outros casos
O deputado Heitor Férrer (PDT) citou outros assassinatos na Capital, como o do engenheiro morto em uma saidinha bancária, e manchetes de jornais que destacam o aumento do número de homicídio e de assaltos em 2013.
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“O programa de segurança pública do governador Cid Gomes faliu. O Governo do Estado continua calado sem dar nenhuma satisfação à sociedade. O governador parece que perdeu o animo, está desencantado com a área de segurança”, disparou Heitor, que criticou também criticou o programa do Ronda do Quarteirão. “Carros de luxo não resolvem o problema. O número de homicídios e a violência só têm crescido”, afirmou o parlamentar.
Fernando Hugo (PSDB) destacou que Cid deve abrir um diálogo sobre segurança pública com os deputados estaduais, mesmo durante o recesso. Para ele, a situação exige medidas que modifiquem o atual cenário da segurança, “que está insuportável”, pontuou.
Líder do Governo
O deputado José Sarto (PSB disse que o governo reconhece que precisa evoluir nessa área. “O governo tem humildade de reconhecer que esses números ferem nossas vidas e não nos agradam, mas não se pode atribuir isso a uma falta de vontade do governador”, afirmou, referindo-se à fala de Heitor Férrer.
Sarto destacou que “os investimentos (em segurança) falam por si só”. “Não se pode tentar induzir as pessoas a acharem que o governador está despreocupado com isso”, defendeu o deputado. Ele ressaltou também que, apesar dos investimentos, existem muitas dificuldades nessa área que complicam a execução do que foi planejado.
Sobre a presença do secretário de segurança pública Sarto afirmou que a presença dele na Casa está confirmada para o dia 7 de agosto, após o recesso parlamentar que começa na quinta-feira, 18.
Com informações do repórter Marcos Robério
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