Notas do Enem 2011 podem não ser utilizadas para vagas de universidades em 2012.2
O MPF/CE considera que, além do Christus, outros 29 colégios cearenses teriam tido acesso a questões do Exame
As notas do Enem 2011 podem não ser garantir que estudantes preecham vagas de universidades em 2012.2. O Ministério Público Federal do Estado do Ceará (MPF/CE) pediu, por meio de uma ação civil pública, que as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 não sejam utilizadas para preencher vagas em universidades públicas no segundo semestre deste ano, através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 20.
De acordo com o MPF, o pedido apresentado à Justiça Federal considera a comprovação, através de inquérito da Polícia Federal, de que o vazamento de questões na última edição do Enem não ficou restrito a 14 itens, envolvendo um número maior de escolas do que se imaginava a princípio. Além de estudantes do colégio Christus, alunos de outros 29 colégios cearenses teriam tido acesso a questões do Exame.
O órgão também pede que sejam anuladas as seleções já realizadas para o semestre de 2012.2 que tenham utilizado o resultado do Enem. Para o procurador da República Oscar Costa Filho, permitir que os resultados de provas que tiveram as questões vazadas continuem sendo utilizados para que alunos entrem na universidade é uma medida que desafia princípios da legalidade.
Segurança em novos testes
O procurador já havia questionado a capacidade do MEC de promover uma prova segura. Segundo ele, não há como garantir a segurança do próximo exame do Enem. “O exame de abril foi adiado por isso. O MEC já sabia. A prova foi adiada, porque eles não têm condições de fazer", defende.
A eficácia da segurança é posta à prova e o MPF conclui que o vazamento ocorreu pela “vulnerabilidade” do sistema e pela deficiência da composição do Banco Nacional de Itens (BNI), violando a metodologia que regulamenta a aplicação do exame.
Em março, cinco pessoas foram denunciadas pelo vazamento das questões do Enem de 2011. A denúncia foi feita pela procuradora responsável do inquérito da Polícia Federal, Maria Cadelária Di Ciero, e encaminhada para a Justiça Federal.
De acordo com os relatórios da Polícia Federal, os culpados seriam um representante da Fundação Cesgranrio, um do Inep e dois do colégio Christus, sendo um professor e um coordenador. As questões constavam em uma apostila distribuída pela escola, e os alunos tiveram acesso antecipado a 14 questões que foram cobradas na prova de outubro de 2011. O inquérito concluído pela PF confirmou que os funcionários estavam envolvidos no caso.
De acordo com o MPF, o pedido apresentado à Justiça Federal considera a comprovação, através de inquérito da Polícia Federal, de que o vazamento de questões na última edição do Enem não ficou restrito a 14 itens, envolvendo um número maior de escolas do que se imaginava a princípio. Além de estudantes do colégio Christus, alunos de outros 29 colégios cearenses teriam tido acesso a questões do Exame.
O órgão também pede que sejam anuladas as seleções já realizadas para o semestre de 2012.2 que tenham utilizado o resultado do Enem. Para o procurador da República Oscar Costa Filho, permitir que os resultados de provas que tiveram as questões vazadas continuem sendo utilizados para que alunos entrem na universidade é uma medida que desafia princípios da legalidade.
Segurança em novos testes
O procurador já havia questionado a capacidade do MEC de promover uma prova segura. Segundo ele, não há como garantir a segurança do próximo exame do Enem. “O exame de abril foi adiado por isso. O MEC já sabia. A prova foi adiada, porque eles não têm condições de fazer", defende.
A eficácia da segurança é posta à prova e o MPF conclui que o vazamento ocorreu pela “vulnerabilidade” do sistema e pela deficiência da composição do Banco Nacional de Itens (BNI), violando a metodologia que regulamenta a aplicação do exame.
Em março, cinco pessoas foram denunciadas pelo vazamento das questões do Enem de 2011. A denúncia foi feita pela procuradora responsável do inquérito da Polícia Federal, Maria Cadelária Di Ciero, e encaminhada para a Justiça Federal.
De acordo com os relatórios da Polícia Federal, os culpados seriam um representante da Fundação Cesgranrio, um do Inep e dois do colégio Christus, sendo um professor e um coordenador. As questões constavam em uma apostila distribuída pela escola, e os alunos tiveram acesso antecipado a 14 questões que foram cobradas na prova de outubro de 2011. O inquérito concluído pela PF confirmou que os funcionários estavam envolvidos no caso.
Redação O POVO Online
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