terça-feira, 2 de julho de 2013

No CE, mulher recorre à Defensoria Pública para retirada de feto

Hospitais se recusaram a fazer curetagem e orientavam mulher a esperar.
Procedimento só foi encaminhado com ajuda da Defensoria Pública.



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Do G1 CE, com ifnormações da TV Verdes Mares

Casal espera por procedimento há quatro dias (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Casal esperou por procedimento há quatro dias
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)


Uma mulher passou quatro dias com um feto sem vida no útero tentando realizar uma curetagem em Fortaleza. A dona de casa Débora Agostinho afirma que três hospitais se recusaram a fazer o procedimento e ela teve de procurar a Defensoria Pública para marcar a cirurgia.
“Está sendo muito difícil porque rodo com ela o tempo todo. Tenho de parar meu serviço, meu trabalho e fico sem saber o que fazer”, disse o marido Paulo Oliveira. Débora conta que estava grávida de três meses quando passou a sentir fortes dores e, ao realizar uma ultrassonografia, descobriu que o bebê estava morto. Mas, ao procurar os hospitais para realizar a curetagem, a mulher foi orientada a esperar até que o feto fosse expelido naturalmente.
“O médico mandou eu voltar para casa, ficar com o bebê morto por 15, 30 dias. Que voltasse para lá só se tivesse sangrando”, disse ela. Com muitas dores, Débora e o marido decidiram procurar a Defensoria Pública. Só depois da intervenção do órgão, que encaminhou requerimento solicitando atendimento de urgência, Débora conseguiu marcar o procedimento, no Hospital da Mulher, em Fortaleza.


FONTE: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2013/07/no-ce-mulher-passa-4-dias-com-feto-morto-no-utero-procura-de-hospitais.html

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