Suposto aliado de Cachoeira, Cláudio Abreu havia sido preso pela Polícia Federal
A Justiça revogou nesta sexta-feira (8) a prisão preventiva de Cláudio Abreu, ex-diretor da construtora Delta no Centro-Oeste. No entanto, Abreu deve comparecer mensalmente perante a Justiça, entre os dias 10 e 15, independentemente de intimação, até que seja dada a sentença sobre o envolvimento dele na rede criminosa do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Cláudio Abreu é investigado pela PF (Polícia Federal) e foi flagrado em diversas escutas telefônicas. Cachoeira seria “sócio oculto” da Delta e teria um esquema para corromper funcionários públicos e fraudar licitações.
A 5ª Vara Criminal do Distrito Federal determinou que Abreu se abstenha de manter qualquer espécie de contato (pessoal, telefone, email, fax, recados, etc) com os demais réus investigados pela Operação Monte Carlo da PF e outras pessoas citadas na denúncia.
Abreu precisará entregar seu passaporte na secretaria do juízo e manter seu endereço atualizado nos autos. Segundo a decisão, o descumprimento de qualquer uma das medidas poderá levar o ex-diretor novamente à cadeia.
Ao pedir a revogação da prisão, a defesa de Abreu havia alegado que não havia indícios suficientes de crime do cliente.
Segundo a decisão, a liberdade dele não representa risco à ordem pública "visto que [ele] não é mais diretor da empresa Delta e, ainda que fosse, os crimes que lhe foram imputados são de conhecimento nacional, de maneira que dificilmente conseguiria praticar novas condutas semelhantes".
Cláudio Abreu está preso no presídio da Papuda.
Cláudio Abreu está preso no presídio da Papuda.
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