Problema na distribuição pode gerar falta de combustível em alguns postos do Ceará
De acordo com o assessor econômico do Sindipostos, Antônio José, no estado não vai faltar combustível, mas pode diminuir o reabastecimento
Com a informação de uma possível falta de combustível no Brasil, divulgada nesta segunda-feira (5), a especulação sobre um suposto aumento no preço também se iniciou. De acordo com o assessor econômico do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos), Antônio José, no estado não vai faltar combustível, mas pode diminuir o reabastecimento.
“Nós estamos com problema de entrega”, disse. Segundo o assessor, o atraso é o principal agravante ma distribuição de combustíveis no estado. “Pode acontecer de faltar em um posto e outro não, mas não vai faltar [no geral]”, afirmou. Além disso, Antônio José lembrou que o a entrega em todo o país está ruim.
Com base nesse problema, o assessor econômico concluiu que um reajuste no preço será realizado até janeiro de 2013. “Ninguém sabe ainda o percentual, só há especulação”, ressaltou. Ele ainda disse que, com o último reajuste feito somente em maio, o valor do combustível atualmente é vendido mais barato do que o preço de quando é importado.
Procurado pelo Jangadeiro Online, o escritório local da Petrobrás não atendeu às chamadas.
Repercussão nacional
De acordo a notícia divulgada pela Folha de São Paulo, o governo federal já começou a traçar um plano de emergência, que envolve a ampliação da capacidade de transporte e de armazenamento. As reuniões tiveram início em outubro, com técnicos do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional do Petróleo, Petrobras e representantes das distribuidoras e dos produtores de etanol.
Segundo avaliação do grupo, as regiões mais ameaçadas são o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste, além de Minas e Rio Grande do Sul. A perspectiva de colapso se deve a três fatores: 1) o consumo recorde de gasolina, que, em 2012, pela primeira vez passará de 36 bilhões de litros; 2) a falta de capacidade interna de produção; e 3) problemas de infraestrutura de armazenagem e distribuição.
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