sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Nasa prepara lançamento da 'maior' sonda para Marte


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A agência espacial americana Nasa anunciou nesta quinta-feira que prepara o lançamento, no final de novembro, do veículo de exploração maior e mais caro já construído para detectar qualquer indício de vida (passada) em Marte.
O dispositivo, cujo nome formal é Curiosity, é um veículo de alta tecnologia de 2,5 bilhões de dólares equipado com câmeras de vídeo e sofisticadas ferramentas móveis para analisar as rochas do solo marciano.
O lançamento da sonda, de 899 quilos, está previsto para o dia 25 de novembro, às 15H21 GMT (13H21 Brasília), da base da Força Aérea em Cabo Cañaveral, Flórida.
"Este é o sonho de todo cientista especializado em Marte", afirmou Ashwin Vasavada, encarregado do projeto Laboratório de Ciência sobre Marte (MSL, sigla em inglês).
A sonda explorará a cratera Gale, situada no sul de Marte, onde há uma ampla variedade de solos e o revelo permite o deslocamento do veículo.
Antes de chegar a Marte, a sonda deverá realizar uma viagem de 570 milhões de quilômetros, que exigirá oito meses e meio, para pousar no planeta em agosto de 2012.
A Nasa considera que esta nave é um marco na exploração de Marte, que começou com o envio da Viking, em 1976, e que deve culminar com uma missão tripulada, por volta de 2030.
Além de detectar indícios de vida no passado do planeta, a sonda analisará as condições para a futura presença humana em Marte.
"O objetivo desta missão é buscar espaços habitáveis em Marte", explicou Vasavada.
A sonda tem uma vida útil prevista de dois anos, mas a Nasa espera que, tal como outras naves no passado, o dispositivo permaneça em atividade por muito mais tempo.
O veículo tem instrumentos tão avançados que os cientistas esperam que traga mais dados que a missão precedente.
"Viking fez o melhor possível, mas só pode recolher um par de amostras. O MSL vai analisar toneladas de amostras", explicou Pamela Conrad, subdiretora de pesquisa sobre as análises das amostras de Marte.
"Marte facilmente pode ter abrigado vida. Com facilidade, Marte pode ter contido a química complexa necessária para criar um ambiente habitável, e esta informação ainda permanece lá".


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