Dinheiro vai custear hospedagem e alimentação de testemunhas e jurados.
Goleiro Bruno e mais quatro réus vão a júri popular em 19 de novembro.
Julgamento do caso Eliza Samudio será realizado
em sala do Fórum de Contagem
(Foto: Reprodução/TV Globo)
em sala do Fórum de Contagem
(Foto: Reprodução/TV Globo)
O julgamento sobre a morte e o desaparecimento da modelo Eliza Samudio deve custar R$ 35 mil extras ao Judiciário mineiro, conforme informou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ao G1 nesta segunda-feira (22). O valor será gasto, principalmente, com a hospedagem e com a alimentação de 37 jurados e testemunhas. A previsão da Justiça é que o júri, que será realizado a partir de 19 de novembro no Fórum de Contagem, dure dez dias utéis. Segundo o TJMG, esta estimativa foi a base para o cálculo dos gastos.
De acordo com o tribunal, sete jurados vão decidir sobre o futuro do goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro réus no processo. Eles serão sorteados no dia do julgamento entre um grupo de 25 pessoas previamente convocadas. Durante todo o julgamento, os integrantes do júri devem ficar isolados, e, por isso, precisarão ser hospedadas em um hotel. Segundo a Justiça, estas pessoas não podem nem mesmo conversar entre elas.
Trinta testemunhas também participarão do julgamento. Conforme o TJMG, cada um dos cinco réus contará com cinco testemunhas de defesa, e o Ministério Público Estadual (MPE) apresentou o nome de cinco testemunhas de acusação.
O advogado criminalista e professor de direito penal Leonardo Bandeira explica que, usualmente, testemunhas ficam isoladas até prestarem depoimento. Entretanto, este procedimento pode ser alterado, dependendo da complexidade do julgamento. A Justiça não informou se elas serão liberadas após serem ouvidas ou se ficarão incomunicáveis até o término do julgamento, caso seja preciso reconvocar alguma delas para acareação, por exemplo.
Ainda de acordo com o TJMG, o Judiciário também será responsável por fornecer alimentação para os réus que estão presos, durante o período em que estiverem no Fórum de Contagem. Entretanto, os acusados não têm direito à hospedagem e permanecem acautelados em unidade prisional ao longo do júri.
Nos dias do julgamento, a sessão deve começar entre as 8h e as 9h e terminar entre as 18h e as 19h. De acordo com o tribunal, gastos com horas extras de funcionários também devem gerar custos adicionais à Justiça mineira. O TJMG, entretanto, não tem estimativas do valor desta despesa.
De acordo com o tribunal, sete jurados vão decidir sobre o futuro do goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro réus no processo. Eles serão sorteados no dia do julgamento entre um grupo de 25 pessoas previamente convocadas. Durante todo o julgamento, os integrantes do júri devem ficar isolados, e, por isso, precisarão ser hospedadas em um hotel. Segundo a Justiça, estas pessoas não podem nem mesmo conversar entre elas.
Trinta testemunhas também participarão do julgamento. Conforme o TJMG, cada um dos cinco réus contará com cinco testemunhas de defesa, e o Ministério Público Estadual (MPE) apresentou o nome de cinco testemunhas de acusação.
O advogado criminalista e professor de direito penal Leonardo Bandeira explica que, usualmente, testemunhas ficam isoladas até prestarem depoimento. Entretanto, este procedimento pode ser alterado, dependendo da complexidade do julgamento. A Justiça não informou se elas serão liberadas após serem ouvidas ou se ficarão incomunicáveis até o término do julgamento, caso seja preciso reconvocar alguma delas para acareação, por exemplo.
Ainda de acordo com o TJMG, o Judiciário também será responsável por fornecer alimentação para os réus que estão presos, durante o período em que estiverem no Fórum de Contagem. Entretanto, os acusados não têm direito à hospedagem e permanecem acautelados em unidade prisional ao longo do júri.
Nos dias do julgamento, a sessão deve começar entre as 8h e as 9h e terminar entre as 18h e as 19h. De acordo com o tribunal, gastos com horas extras de funcionários também devem gerar custos adicionais à Justiça mineira. O TJMG, entretanto, não tem estimativas do valor desta despesa.
Os réus
Em 19 de novembro, Bruno e outros quatro dos sete réus do processo vão a júri popular. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, são acusados de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro, responde pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, é acusada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Elas foram soltas em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade.
Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, também são réus no caso. Eles respondem, também em liberdade, pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. De acordo com a Justiça, por questões administrativas, o processo precisou ser desmembrado. Eles também serão levados a júri popular, em data ainda não definida.
Caso Eliza Samudio
Para a polícia, a ex-namorada do jogador, Eliza Samudio, foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
Em 19 de novembro, Bruno e outros quatro dos sete réus do processo vão a júri popular. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, são acusados de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro, responde pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, é acusada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Elas foram soltas em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade.
Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, também são réus no caso. Eles respondem, também em liberdade, pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. De acordo com a Justiça, por questões administrativas, o processo precisou ser desmembrado. Eles também serão levados a júri popular, em data ainda não definida.
Caso Eliza Samudio
Para a polícia, a ex-namorada do jogador, Eliza Samudio, foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
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