Ciências Humanas: a interdisciplinaridade entre a História, a Geografia e a Filosofia
A prova de ciências humanas e suas tecnologias caracterizou-se nos últimos anos por uma marca do Enem: a interdisciplinaridade entre a história, a geografia e a filosofia. O raciocínio do aluno deve buscar relacionar as disciplinas, ou seja, o conhecimento de história, por exemplo, é importante para entender e resolver as questões de Filosofia, Sociologia, Geografia e assim por diante.
O Enem exige do aluno melhor análises das questões, criticidade e conhecimentos mais gerais. Não basta ter conhecimento – é necessário especialmente saber dialogar com tal conhecimento na interpretação das questões.
A prova do Enem tem com focos algumas competências exigidas do aluno, a exemplo de compreender a formação cultural e da identidade dos povos e valorizá-las; entender as transformações dos espaços geográficos e as relações socioeconômicas e culturais de poder; entender a formação das instituições e suas relações histórico-geográficas; entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nas sociedades; conhecimento e valorização da democracia, cidadania, tolerância e diversidade, etc.
Além do texto escrito
O aluno, na prova, deve encontrar charges, gráficos, desenhos, versos, documentos de época, etc., e interpretá-los, não raro, é fundamental para resolver e acerta as questões. Para tanto, a contextualização nas respectivas áreas é exigida e o devido preparo lendo bons sites, revistas, jornais ou se mantendo atualizado em temas repercutidos nas diversas mídias ajuda bastante os candidatos.
Uma formação multifaceada do conhecimento é igualmente capital – aqueles que enfatizam apenas uma perspectiva de mundo, não raro caindo no preconceito e estereótipo são “punidos” na prova do Enem. O conhecimento difuso, a tolerância e a diversidade de perspectivas históricas e sociais são exaltados.
Assuntos em destaque
Assim, para o Enem deste ano, o aluno deve estar atento a alguns temas bastante cotados segundos os colégios e cursinhos, a exemplo da Comissão da Verdade, as revoltas árabes, a crise econômica internacional e os protestos populares, América Latina (com destaque para as crises dos mísseis, o bloqueio a Cuba e as recentes reformas no país), as olimpíadas, BRICS, China, História da África, Guerra das Malvinas, eleições/votos/constituições, a derrocada do socialismo real/Guerra da Bósnia, a questão palestina, Brasil República, entre outros temas.
Sobre o autor
José Airton de Farias ( Santana do Acaraú , 1973 ) é um escritor brasileiro , bacharel em direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em História pela Universidade Estadual do Ceará , sendo igualmente mestre em História pela UFC. É professor da rede pública de educação do Estado do Ceará.
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