sábado, 22 de outubro de 2011


Galo vence o Flu e deixa a zona de rebaixamento


A noite foi perfeita para o Atlético-MG, que venceu o Fluminense pelo placar de 2 a 0, acabou com a maldição no Engenhão e saiu da zona do rebaixamento empurrando o rival Cruzeiro para o buraco. Jamais um clube de Minas Gerais havia conquistado um triunfo no estádio desde a fundação em 2007. Já o Tricolor ficou estacionado nos 50 pontos e pode perder a quinta colocação para o São Paulo neste domingo.
Agora, o torcedor atleticano poderá dormir um pouco mais tranquilo e torcer por tropeço de Cruzeiro ou Ceará para terminar a rodada fora do grupo dos quatro últimos colocados do Brasileirão.
O JOGO
Como era de se esperar, nos primeiros minutos do jogo o Fluminense, que jogava com grande apoio dos torcedores em casa e tinha a necessidade de vencer para estar entre os primeiros colocados, tentou partir para cima na busca pelo resultado positivo.
Porém, o Atlético-MG foi mais eficiente e logo aos dez minutos abriu o placar. O jovem meia Bernard usou de sua especialidade, arrancou pela ponta esquerda, invadiu a área e foi derrubado por Mariano. O árbitro acertadamente anotou pênalti, que foi convertido por Daniel Carvalho.
Em desvantagem no marcador, o Tricolor se jogou ainda mais no ataque. A posse de bola dos donos da casa chegou a ser de 74%, o que não representou grande perigo ofensivo. Lanzini ficou sobrecarregado na armação das jogadas e a dupla Martinuccio/Rafael Sóbis teve poucas chances.
A torcida tricolor estava impaciente com a dificuldade de o time furar o forte bloqueio e chegou a vaiar alguns jogadores, especialmente Fernando Bob. Mas a paciência esgotou de vez quando Daniel Carvalho cruzou e André confirmou a sua fama de carrasco do Flu acertando cabeceio e colocando o Galo com 2 a 0. O técnico Abel Braga foi imediatamente chamado de burro.
SEGUNDO TEMPO
Na volta do intervalo, o Fluminense voltou com Araújo no lugar de Rodrigo, na busca por mais ofensividade. Mas quem esteve muito perto do gol foi o Atlético-MG. Daniel Carvalho deu linda assistência para Mancini, que invadiu a área livre, poderia tocar para André, mas chutou para fora.
A história em relação à primeira etapa foi se repetindo e o time de Abel Braga continuava com maior posse de bola, mas sem saber o que fazer com ela. Já os comandados de Cuca apostavam na forte marcação e saída rápida para os contra-ataques.
No fim das contas, o Galo foi muito mais eficiente, aproveitou as oportunidades que criou e saiu do Rio de Janeiro com um grande resultado. Para o Tricolor a situação fica mais complicada para a sequência.

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