Lula inicia fase final do tratamento contra o câncer
Ex-presidente volta ao hospital nesta quarta-feira para começar a radioterapia
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta quarta-feira (4) a segunda e última fase de seu tratamento contra o câncer de laringe. Ele retorna ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a primeira sessão de radioterapia.
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Diferentemente das sessões de quimioterapia, primeira fase do tratamento, quando permanecia internado por uma noite, Lula deve comparecer diariamente ao hospital. A radioterapia deve ser realizada em um período de seis a sete semanas.
O médico Luiz Paulo Kowalski, um dos integrantes da equipe que acompanha o ex-presidente, disse que a internação, nestes casos, só ocorre se houver complicações.
A expectativa dos médicos é que Lula enfrente a radioterapia tão bem quanto tolerou os três ciclos de quimioterapia. Segundo Kowalski, o ex-presidente só deve sofrer efeitos colaterais da radiação a partir da terceira ou quarta semana.
- Nas primeiras semanas, os pacientes conseguem tocar suas atividades.
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Diferentemente das sessões de quimioterapia, primeira fase do tratamento, quando permanecia internado por uma noite, Lula deve comparecer diariamente ao hospital. A radioterapia deve ser realizada em um período de seis a sete semanas.
O médico Luiz Paulo Kowalski, um dos integrantes da equipe que acompanha o ex-presidente, disse que a internação, nestes casos, só ocorre se houver complicações.
A expectativa dos médicos é que Lula enfrente a radioterapia tão bem quanto tolerou os três ciclos de quimioterapia. Segundo Kowalski, o ex-presidente só deve sofrer efeitos colaterais da radiação a partir da terceira ou quarta semana.
- Nas primeiras semanas, os pacientes conseguem tocar suas atividades.
Durante as sessões, o paciente permanece deitado por dez a 12 minutos no aparelho de radioterapia. A cabeça é imobilizada para garantir que a radiação atinja a região a ser tratada. No caso de Lula, a radiação deve abranger, além do tumor na laringe, os gânglios próximos.
As reações mais comuns da radioterapia são mucosite (inflamação na mucosa oral), vermelhidão, escamação e inchaço na região do tratamento. Devido às pequenas úlceras que podem surgir, o paciente sente dores e dificuldade na deglutição. Com dificuldade para engolir, algumas pessoas emagrecem e passam a se alimentar por sonda.
Lula já teve mucosite durante a quimioterapia, além de queda de cabelo e fadiga, efeitos colaterais considerados normais.
Para evitar o agravamento dos efeitos da radioterapia na boca e na garganta, Lula também será acompanhado por dentistas. Uma nutricionista será destacada para garantir uma dieta compatível com o tratamento radioterápico do ex-presidente. A equipe será coordenada pelo médico João Luís Fernandes, coordenador do Serviço de Radioterapia do Sírio-Libanês.
Segundo Kowalski, Lula vem seguindo rigorosamente as recomendações médicas e, por isso, os efeitos colaterais sofridos até agora estão dentro do esperado.
Outro fator positivo destacado pelo médico é a motivação do ex-presidente, que segundo ele “está muito confiante”.
Os médicos esperam que Lula finalize a radioterapia na semana que antecede o Carnaval e os desfiles das escolas de samba de São Paulo. O ex-presidente, que é o homenageado da Gaviões da Fiel, pretende desfilar na segunda noite da festa paulistana. Para Kowalski, “tudo leva a crer que ele terá condições de desfilar”.
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