História de Pentecoste-CE
O nascimento de Pentecoste
Tudo começou por volta de 1862, quando Bernardino Gomes Bezerra, Um fazendeiro de Canindé, construiu uma casa a fim de trazer a família para vir passa o inverno. Certo dia aproveitando a passagem do padre Francisco da Rocha, naquele lugar Bernardino consultou-o sobre a posição de construir uma igreja naquele local, de acorde os dois e mais pessoas interessadas assentaram os alicerces da igreja, cuja obra ia se edificando, ainda em construção as pessoas foram fazendo suas casas aos redores da igreja, e começaram a cogitar uma nova freguesia, por que esse detrito era de Canindé. Apartes disso as autoridades conseguiram através da lei 1283, elevaram à pequena povoação uma nova freguesia, cujo nome denominado de “Barra”. Sendo que na primeira missa celebrada no dia 4 de julho de 1864 dia de Pentecostes, o padre Manuel Lins aproveitando a oportunidade de todos estarem presentes pediu ao povo, que para servir de memória aquele dia, o lugar fosse mudado de nome pra Pentecostes. Todos concordaram, sendo que houve um lamentável erro de imprensa quando foi registrado, pois o “S” foi omitido, e ficou Pentecoste.
História
Cidade da região Norte Cearense, microrregião do Médio Curu. Fundada em 23/08/1873, está a 45m de altitude, 89 Km distante de Fortaleza e em 2010 o IBGE estima a sua população em 34.841 habitantes. Chamou-se primitivamente Conceição da Barra ou Barra da Conceição. Suas origens remontam ao Século XIX, quando Bernardino Gomes Bezerra, fazendeiro em Canindé e residente na região praieira do Acaraú, construiu nas proximidades da fazenda Barrinha, pertencente a Francisco Ferreira Azevedo, uma casa onde fixaria morada (1860). Surgiram em consequência outros moradores, edificando novas residências e contribuindo para a formação do arraial.
A elevação do povoado à categoria de Vila provém da Lei nº 1.542, de 23 de agosto de 1873. Suprimida, na forma do Decreto nº 18 de 15 de abril de 1892 e restaurada conforme Lei nº 457, de 27 de agosto de 1898. Suprimida em segundo turno, segundo Dec-Lei nº 1.156, de 4 de dezembro de 1933 e restaurada consoante Dec-Lei nº 1.540, de 3 de maio de 1935. Sua elevação à categoria de Município provém do Dec-Lei nº 448, de 20 de dezembro de 1938.
Em suas manifestações de apoio eclesial tem-se como precedente a edificação da primitiva capela, contando com a colaboração decisiva do Mestre Bernardino. A pedra fundamental, do nicho que seria concluída em 1864. A missa inaugural, teve como oficiante o padre Manuel Lima, evento que se registra no Domingo de Pentecoste, o que levaria o reduto à denominação que se consagraria.
A Freguesia, consta como tendo sido criada, conforme Lei Provincial nº 1.283, de 29 de setembro de 1869 e instituída canonicamente a 8 de janeiro do ano seguinte. Tem-se como primeiro vigário o padre Firmino Brandt Rocha, nomeado a 10 de janeiro de 1870 e empossado a 2 de fevereiro seguinte.
1860 - Origens
Suas origens remontam ao Século XIX, quando Bernardino Gomes Bezerra, fazendeiro de Canindé e residente na região praieira do Acaraú, construiu nas proximidades da fazenda Barrinha, pertencente a Francisco Ferreira Azevedo, uma casa onde fixaria morada (1860). Surgiram em conseqüência outros moradores, edificando novas residências e contribuindo para a formação do arraial.
1864 - Primeiras Manifestações Religiosas
Em suas manifestações de apoio eclesial, tem-se como precedente, a edificação da primeira capela local, contando com a colaboração decisiva do Mestre Bernardino. A obra foi concluída em 1864.
A missa inaugural teve como oficiante o padre Manuel Lima, evento que se registra no Domingo de Pentecoste, o que levaria o reduto à denominação que se consagraria: Pentecoste.
1869 - Criação da Paróquia
A Paróquia consta como tendo sido criada, conforme Lei Provincial nº. 1.283, de 29 de setembro de 1869 e instituída canonicamente a 8 de janeiro do ano seguinte.
1871 - Primeiro Vigário da Paróquia
Tem-se como primeiro vigário, o padre Firmino Brandt Rocha, nomeado a 10 de janeiro de 1870 e empossado a 2 de fevereiro seguinte.
1873 - De Povoado a Vila
A elevação do povoado à categoria de Vila, provém da Lei nº. 1.542, de 23 de agosto de 1873. Suprimida, na forma do Decreto nº. 18 de 15 de abril de 1892 e restaurada conforme Lei nº. 457, de 27 de agosto de 1898. Suprimida em segundo turno, segundo Dec-Lei nº. 1.156, de 4 de dezembro de 1933 e restaurada consoante Dec-Lei nº. 1.540, de 3 de maio de 1935.
1938 - De Vila a Município
Sua elevação à categoria de Município provém do Dec-Lei nº. 448, de 20 de dezembro de 1938.
Os três anos de seca.
Entre 1877 e 1879 não houve chuva, Pentecoste ficou muito seco o povo vivia numa miséria tremenda, chegaram a morrer gente de fome, os animais eram dizimados quase completamente, nada que plantassem vingava. Muitas famílias migraram de Pentecoste em busca de melhorias. O padre Luiz de Sousa Leitão já em aflição pela a calamidade que aquelas famílias estavam passando, buscou recursos do Governo para atender as necessidades daquele povo aflito, a ajuda lhe foi concedida, onde ele mesmo administrou os recursos enviados.
Libertação dos escravos
Em 1883, o povo ainda convalescente da seca não deixou de patriotismo. No Ceará, reinava a propaganda absolutista. Já haviam sido libertados diversos municípios, e Pentecoste cooperou para a gloriosa historia da libertação da província, e assim fez a sua festa de liberdade. A festa se concluiu com a leitura do documento assinado pelo o vigário Luiz de Sousa Leitão.
O Cangaço
Nas duas primeiras décadas passadas Pentecoste era uma aldeia de pessoas que poderiam ser chamados de selvagens, por que não tinha escolas publicas não havia autoridades, e em 1950 havia cerca de 500 habitantes. Na época os cangaceiros viviam mexendo com a população, todo mundo sofria não havia lei, nem segurança, eram eles quem mandava. Pentecoste tem dezenas de pontos, onde foi derramado sangue na época do cangaço.
Inauguração do açude de Pentecoste
O açude Pereira de Miranda foi inaugurado no dia 14 de janeiro de 1957, onde o Presidente da República Juscelino Kubitschek esteve presente. Um acontecimento muito marcante para historia de Pentecoste. O povo estava numa alegria sem tamanho por assistir aquela solenidade tendo a frente o chefe da nação com aquela impressionante simplicidade, ouvindo atentamente os discursos dos principais representantes do País.
Livro de Pentecoste e sua História
Se você quer conhecer um pouco sobre o surgimento desta cidade e suas raízes, vejam aqui o livro da Historia de Pentecoste. Esta obra você pode ter acesso na biblioteca pública de Pentecoste.
José de Anchieta e Silva conhecido por “Zuza” é autor do livro Pentecoste e sua Historia. A grande inspiração para sua obra é o amor que tem pela a cidade, e os fatos que ocorreram desde seu surgimento. O pouco tempo que estive com ele foi um grande aprendizado, e tive a percepção de um homem rico em conhecimento e de grande nobreza em seu coração.
As historias aqui contadas foram narradas pelo o autor:
Biografia
Cheguei a Pentecoste em 1951, me casei constitui família. Tenho 15 filhos no qual 11 são formados, e sou funcionário Público Federal, aposentado.
Completei 80 anos no dia 10 de julho, e é com enorme satisfação que vos digo que em fevereiro do próximo ano estarei colando grau, me formarei em Historia pela a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), com incentivo de meus filhos e de toda minha família.
Sou filho de agricultor, estudei pouco na infância, me casei com 22 anos e só depois de ter nascido meus 15 filhos voltei a estudar. Então eu louvo a Deus pelo o que eu sou hoje, é preciso saber agradecer, e é isso que estou tentando fazer.
Fontes: http://www.pentecoste.ce.gov.br/v1/
http://leydianesantos.wordpress.com/
Cheguei a Pentecoste em 1951, me casei constitui família. Tenho 15 filhos no qual 11 são formados, e sou funcionário Público Federal, aposentado.
Completei 80 anos no dia 10 de julho, e é com enorme satisfação que vos digo que em fevereiro do próximo ano estarei colando grau, me formarei em Historia pela a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), com incentivo de meus filhos e de toda minha família.
Sou filho de agricultor, estudei pouco na infância, me casei com 22 anos e só depois de ter nascido meus 15 filhos voltei a estudar. Então eu louvo a Deus pelo o que eu sou hoje, é preciso saber agradecer, e é isso que estou tentando fazer.
Fontes: http://www.pentecoste.ce.gov.br/v1/
http://leydianesantos.wordpress.com/
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