Santos diz que não quer vender Neymar nem em 2012
Depois de enviar uma carta ao Real Madrid afirmando que não venderia Neymar nesta janela de transferências, o Santos voltou a diminuir a esperança do clube espanhol de contar com o jogador no futuro. Nesta terça-feira, o presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro reafirmou o desejo de manter o atacante e acrescentou que pretende contar com ele também na próxima temporada.
"Ontem (segunda-feira) o Santos formalizou uma resposta ao que nos foi enviado pelo clube espanhol em cima de duas propostas: uma entrega imediata e uma entrega em janeiro. Mas nenhuma agradou", afirmou, em entrevista ao SporTV. "A alternativa de ele ir no início do ano que vem também não interessa ao Santos. Queremos ele na Libertadores no ano do centenário do clube", completou.
O objetivo do Santos é manter o principal destaque da equipe também em 2012, quando completará 100 anos da sua fundação. Ao reafirmar a negativa dada à proposta do Real Madrid, Luís Álvaro deixou claro que quem estava negando a proposta era o clube e não o jogador.
"Não foi o Neymar que disse não, foi o Santos. Evidentemente, já havia ouvido o Neymar falando que não queria sair agora. Foi uma decisão em absoluto consenso, ele quer estar no Japão e a gente quer ele no Japão. O clube, com toda a educação, respondeu que não estava interessado", declarou.
A permanência do jogador por tanto tempo no Santos, mesmo sendo cobiçado por diversas equipe do exterior, é novidade no futebol brasileiro, que se acostumou a perder seus melhores jogadores para a Europa - e mais recentemente para a Ásia. De acordo com o presidente do clube, o segredo para isso é uma boa administração.
"Já havíamos recusado uma proposta muito atraente do Chelsea (em julho de 2010). Quando você não gasta mais do que recebe, tem a conta equilibrada e administra com bom senso, não precisa vender parte de seu elenco para equilibrar. O sucesso do Santos em campo é reflexo da boa administração. Não existe passe de mágica, mas sim profissionalismo. Cumprimos nossas obrigações e as coisas vêm por consequência", apontou.
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