segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Dilma defende saída conjunta de crise mundial


BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff voltou a defender nesta segunda-feira maior participação dos países emergentes na busca de soluções para a crise econômica internacional, além de reiterar a necessidade da quebra de patentes de alguns remédios que "asseguram" a vida de pessoas.
De volta ao Brasil, após participar na última semana da Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidente classificou a conjuntura atual da economia mundial como um "momento muito delicado" e afirmou que o país está se preparando para impedir grandes consequências da crise, como fez em 2008, aliando crescimento da economia com a melhoria de vida da população.
"A posição defendida pelo Brasil na ONU é de que a saída para a crise econômica mundial deve ser discutida por todos os países juntos. É claro que os países desenvolvidos têm uma responsabilidade muito maior, porque lá que a crise começou", disse Dilma no programa semanal de rádio "Café com a Presidenta".
"Mas todos os outros países sofrem as consequências de alguma forma, ainda que indireta. Então, todos devem ter o direito de participar das soluções", afirmou, voltando a dizer que o Brasil está preparado por conta das reservas internacionais e do fortalecimento do mercado interno.
Dilma disse que seu governo pretende "assegurar" o crescimento da economia e continuar com os programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, por exemplo.
REMÉDIOS
A presidente falou ainda da necessidade de quebra de patentes de alguns remédios, assunto tratado por ela durante a viagem a Nova York, onde abriu a Assembleia da ONU e participou de Reunião de Alto Nível sobre doenças crônicas não transmissíveis.
"É necessário que se abra a exclusividade dos laboratórios sobre remédios que fazem diferença e asseguram a vida de milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro", disse no programa de rádio.
"A partir do momento em que outras indústrias são autorizadas a produzirem determinado remédio, o preço cai e ele fica mais acessível", completou Dilma.
(Por Maria Carolina Marcello)


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