segunda-feira, 27 de junho de 2011

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Aids vitima 300 por ano no Ceará

Estudo mostra que as chances de sucesso no tratamento crescem 40% caso paciente busque ajuda no início


Por ano, 300 pessoas morrem por doenças causadas pela Aids no Ceará. A informação é do Núcleo de Prevenção e Controle de Doenças (Nuprev) da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Esse número, no entanto, poderia ser bem menor caso os pacientes buscassem tratamento logo no início da doença. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), 40% da mortalidade de Aids no Brasil está associada ao diagnóstico tardio e ao abandono do tratamento .
Em Fortaleza, a população pode recorrer ao Hospital São José, especialista em doenças infecto-contagiosas.
Em 2010 foram registrados, no Ceará, 632 novos casos de Aids. Ou seja, a cada 100 mil pessoas, oito contraíram a doença. Desde o primeiro registro da Síndrome no estado, em 1983, já foram comprovados 10. 092 casos. A faixa etária que vai dos 20 aos 49 anos é a mais infectada, com 8.966 casos confirmados.
Hoje, não existe mais um grupo de risco e a direção do Nuprev alerta para o fato de todas as pessoas estarem sujeitas ao contágio da doença caso não tenham os cuidados devidos.
Doenças parasitas:
O Nuprev explica que ninguém morre por Aids, mas sim por uma série de doenças que surgem como parasitárias. Isso porque a Síndrome causa a baixa da imunidade. Com isso, o corpo fica sem defesas contra outras doenças. Desse modo, uma simples gripe pode ser fatal.
O tratamento consiste em diminuir a ação do vírus no organismo e garantir que a imunidade do corpo mantenha-se normal.
Formas de contágio:
Aids não é adquirida por aperto de mão ou uso de roupas e talheres. O contágio só acontece quando há a prática sexual sem o uso de preservativos ou compartilhamento de seringas infectadas.

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