segunda-feira, 1 de abril de 2013


Papa pede paz na Síria e na Coreia


Sem dirigir-se diretamente à América Latina, ele também fez menção aos problemas de seu continente


Cidade do Vaticano. O papa Francisco pediu neste domingo (31) uma solução política para a Síria, onde os "refugiados estão esperando ajuda e consolo", e também apelou para que as duas Coreias superem as divergências, em sua primeira mensagem de Páscoa a partir do balcão da Basílica de São Pedro diante de dezenas de milhares de pessoas.
Como das outras vezes que apareceu publicamente, Francisco agiu diferente dos outros pontífices ao fazer pronunciamentos e até orações Foto: Reuters

Aos 250.000 fieis reunidos na Praça de São Pedro em um clima ameno de primavera, ele deu, como de costume, a sua bênção "Urbi et orbi" ("À cidade e ao mundo"): "Vamos pedir a Jesus ressuscitado que transforme a morte em vida, o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz". Neste último momento da Semana Santa, o Papa inovou mais uma vez.

O Vaticano havia anunciado que o Papa deveria pronunciar algumas palavras de saudação em 65 línguas, do mongol ao maori, passando pelo aramaico e pelo esperanto, mas Francisco desistiu desse ritual na última hora, se contentando em desejar uma boa Páscoa em italiano, saudando os fieis "vindos de todas as partes do mundo" e aqueles que o acompanhavam "graças aos meios de comunicação".

América Latina
Papa evitou mencionar especificamente os problemas da América Latina, sua região, mas condenou muitos dos males que a assolam, entre eles os tráficos de drogas e de pessoas e a cobiça, com suas consequências sociais.

"Paz a todo o mundo, ainda tão dividido pela cobiça", clamou o Papa após denunciar "a violência ligada ao tráfico de drogas e à exploração injusta dos recursos naturais".

Estilo
Outras atitudes ilustram o seu novo estilo à frente da Igreja: ele encurtou várias procissões e leituras, pediu cerimônias menores, cultivou as orações concisas e as frases curtas. Durante a missa da Quinta-feira Santa, Francisco surpreendeu no lava-pés ao realizar a cerimônia com que incluiu dois jovens muçulmanos em uma prisão para menores. 



FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1248531

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